terça-feira, 8 de janeiro de 2013



=)

Normaaal kkkkkkkkkkkkkk


Poucas das muitas coisas, que não sou.
Não sou nenhuma princesa de contos e nem em forma de figura de linguagem esse termo se adequaria a mim. Não sou forte, não sou guerreira, não sou linda, cometo erros ortográficos considerados absurdos, crio frases sem concordâncias, não sou escritora, poeta e nem nada do gênero. Não sou tão simpática quanto dizem por aí, não sou meiga, não trato as pessoas bem, tenho mil e um defeitos e poucas qualidades, não sou alegre, não rio pra qualquer um, não costumo falar das coisas que sinto com estranhos, não sei cantar e dançar da forma que eu gostaria, não sou boa leitora apesar de estar sempre com livro, jornais e revistas nas mãos, não tenho o corpinho violão de muitas garotas aí, não tenho o cabelo liso e perfeito, não sou inteligente quanto a maioria que chegam até ser irritante. Não sou a “famosinha” entre os garotos, e muito menos sou o orgulho dos meus pais. Sou de poucos amigos, aliás, pra minha antipatia de pessoa ter amigos é questão de milagre. Raramente tenho assunto com as demais pessoas, e quando converso uso as palavras com as mais abreviaturas que eu possa encontrar. São tantos nãos rodeando minha vida que chego até a esquecer, o que é receber um sim. Sempre fui rondada pela negatividade, acreditei até que a positividade não existisse. As músicas me deprimiam, pois cada uma lembrara um momento ruim que me marcaram. As lágrimas nas madrugadas ou debaixo do chuveiro, já eram espontâneas, não mais tinha controle sobre elas. A vontade de convivência entre as pessoas, exterminava-se a cada dia que passava, e a vontade dormir eternamente só aumentava. Pensava que eu tinha apenas azar e que nada em minha vida pudesse dar certo. Não acreditava nessas balelas de que tudo pudesse melhor, e que o amor {…} o amor, não existisse. Eu estava cega. Subitamente cega. Foi ai que eu encontrei alguém, e toda paranoia de uma vida se foi junto a desilusão. Eu encontrei o tão falado amor, misterioso, sem fatos concretos, incrédulo pra quem nunca sentiu. Chegou com tanta delicadeza, com todo seu otimismo, sorriso que brilhava mais que o sol. Senti aquelas coisinhas clichês sabe? A tal das borboletas no estômago, o suador das mãos apesar de estarem frias, o estremecer do corpo ao estar perto dele. Soube o que é adormecer e amanhecer com um nome nos pensamentos, soube o que é sorrir ao relembrar de um momento bom, ter lembranças boas para contar aos amigos. Amigos aqueles que eu descobri que tinha por simples mérito meu, que atrás de uma carapuça de infelicidade, se escondia uma garota engraçada, espontânea e que gostava se dançar na chuva. Conheci a alegria de acordar pela madrugada com um sms “dele”, e sorri no mesmo instante. O amor é tão inexplicável, e só consegue ver a beleza quem o sente. Amor, amor e simples amor. Ame, e receba amor. Dê carinho e receba carinho. Faça feliz, que serás feliz.


(via compositore)